12 março 2010

Infelizmente são fatos reais...

Há alguns dias o stress tem tomado conta de mim. Para muitos tal incômodo se faz pelas tarefas corriqueiras, grande número de preocupações ou outros motivos mais ‘abstratos’. É com grande satisfação e raiva que cito o nome da minha raiva: atendentes da “Oi” e “BrTurbo”. Desculpem-me àqueles que se sentirem atingidos, mas preciso ao menos esboçar uma reação contra a calamidade que essas criaturas tornaram minha vida. Com seu ar de convicção, mesmo sabendo que não passam de respostas previamente decoradas, tentaram me irritar a todo custo – e conseguiram –, mas minha teimosia e apreço pelo dinheiro de cada dia não me fariam desistir.

Tudo começou em janeiro deste ano, quando tentava – a todo custo – baixar o valor pago ao provedor. Sempre fui contratante – não me considero cliente jamais, porque o que fazem comigo e com tantos outros não se faz nem ao mais chato dos ‘clientes’ – desta empresa, me adaptei bem ao provedor, mas de uns tempos para cá, achei de mais o valor de vinte reais que me cobravam pelos seus serviços. Foi então que entrei em contato com a “Oi” para assinar seu serviço de provedor, afinal a empresa já é responsável pelos meus serviços de fixo, móvel e internet. Pois bem, um valor bem abaixo daquele que eu pagava à “BrTurbo” me foi ofertado (três reais e noventa e nove centavos!), mas nada é tão bom quanto parece e nem tão ruim a ponto de não poder piorar. Ao contratar o plano, entrei em contato com minha “antiga” empresa de provedor para cancelar o serviço, foi ai que obtive uma oferta ainda melhor e que evitaria a dor de cabeça da mudança – isso é o que queriam que eu pensasse.

Meus passos seguintes foram “simples”. Uma dor de cabeça aqui, outra ali, mas nada de mais. Quando me dei conta já havia cancelado o plano recém contratado da “Oi” (tudo isso dentro do prazo legal) e fechado o valor certo (três reais e noventa e nove centavos) com a “BrTurbo”. Dois meses depois, estou aqui, relatando a pior rixa entre esse que vos fala (escreve?!) e as “bam-bam-bans” da telefonia e internet. Pois então, após esses “simples” passos, tenho grandes surpresas nas duas contas próximas, relativos ao mês de fevereiro e março.

Fevereiro: a “BrTurbo”, diferente do que a atendente me ofereceu, a cobrança de vinte reais e noventa centavos continuava ‘ativa’ na minha conta; já a “Oi” me cobrava o serviço do provedor – o qual havia sido cancelado . Novamente passo horas (sem exagero, foram H-O-R-A-S) de tormento e zumbido no ouvido para resolver os problemas. Tudo resolvido, finalmente! – ai que vocês se enganam, pois os atendentes passam horas árduas de treinamento para que nós, reles mortais, desliguemos o telefone com a falsa ilusão de solução, de satisfação.

Março: após o tormento de fevereiro e a retificação da conta, imaginei que março seria um mês tranqüilo, longe de qualquer voz irritante no telefone, longe de números de CPF, protocolo e tudo mais – novamente a falsa ilusão falando. Alguns dias após ter pagado a (nova) conta referente a fevereiro, chega a do mês três (março). Para minha surpresa – nunca param de me surpreender – além da cobrança da “BrTurbo” de vinte reais e noventa centavos, ainda havia uma multa de quarenta e cinco reais e oitenta e um centavos cobrada pela “Oi” pelo cancelamento do serviço, sendo que o mesmo foi feito dentro do prazo legal!

Mais algumas horas – mentira, MUITAS; foram MUITAS horas – com o telefone na orelha e hoje: dia doze de março de dois mil e dez, acredito ter resolvido meu problema. Foram dois meses para que a solução chegasse, mas nada me garante que mês que vem não receba uma conta cheia de “enganos” novamente. Tirei algumas conclusões que já ouvira por ai, mas muitas vezes pensei ser exagero. Esses filhos da PUTA – isso ai, pra todo mundo ler – não pensam; não são treinados para atender e satisfazer o cliente com uma solução ágil, mas o treinamento se volta para irritar o cliente até que ele decida pagar sem reclamar; pro final eu deixo uma sugestão: seria possível algum homem-bomba se infiltrar entre essa gente? Seria um sucesso. Deixo aqui minha declaração, mesmo sabendo que não vai fazer diferença alguma.

P.S.: Para não me estender muito, deixei de lado a citação que tive um dos celulares que está dentro do plano Pluri da “Oi” roubado. Como meu chip era da antiga “BrasilTelecom”, a loja não poderia resolver meu problema, sendo assim: 10314 ai vou eu. Estou perto de ter que ligar pela terceira vez para aquela merda, pois não há jeito de pagar o tal chip para recebê-lo. É foda, infelizmente aqui não há concorrente, logo nos rebaixamos a agüentar o mau-trato que recebemos.

4 comentários:

  1. Coincidentemente ou não, ontem assisti a uma palestra na qual o ministrante, o publicitário e produtor musical Ticiano Paludo apontou alguns defeitos no marketing telecomunicativo, ou telemarketing. Segundo ele, as empresas não pensam em ouvir o cliente para saber o que está errado e resolver esse problemas; elas tentam e cada vez conseguem mais, enrolar o "contratante", para que assim, as coisas sigam da mesma forma.
    Esse é o mal do mundo moderno, os relacionamentos são tão banais que não me espantaria se amanhã ou depois, se compre banana na feira da esquina através do site: "www.comprebananaaqui.com.br".
    Ééé, meu amigo, eis a tecnologia aliada à falta de comprometimento.

    Bom texto, parabéns.

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  2. O problema ao meu ver é que existe um cartel de telfonia fixa atualmente, embora em alguns lugares exista a GVT ela nao abrange todos os municipios, muito engraçado isso.. pq o governo vai e privatiza uma empresa sem haver concorrencia, ficando nós a mercê de uma só operadora, isso é ultrapassa as barreiras do absurdo, uma empresa só poderia passar as mãos privadas quando se tivesse a garantia da concorrencia.

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  3. Sei lá, eu to tão puto que quase penso em voltar ao "tempo das cavernas" me desfazer da internet, telefone e tudo mais. Se minha "vida profissional" não dependesse desses meios, com certeza já o teria feito. Acho que 99,9% da população que já fez uma ligação para um "call center" têm reclamação. É impossível aquela gente satisfazer alguém. Sempre bom ver que não estou sozinho neste mundo (já sabia há tempo) quanto à essas reclamações.

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