Trago a todos um assunto muito instigante. Deparo-me com uma reportagem no jornal, indicando na manchete que o “uso da maconha foi liberado para adultos na Argentina”. Foi ai que ressurgiram muitas ideias, questionamentos, dúvidas sobre o tema. A maconha é uma droga assim como tantas outras, e dentre todas as ditas proibidas, talvez a menos nociva. Tanto preconceito caí sobre a tal droga, embora alguns países estão dando liberdade ao consumo, tudo acontecendo de forma gradual, apenas alguns mais corajosos o fazem.
De drogas no mundo estamos cheios, consumidas por diversos meios, conseguidas através de diversas fontes e utilizadas por um grande número de pessoas. São drogas aceitas pela sociedade, ou algumas cheias de preconceito, cada uma diferente, mas todas com o mesmo propósito. Recuso-me a admitir que concorde com a liberação da maconha, mas não posso fingir contentamento vendo o quão ignorante consegue ser o povo. Uso apenas o exemplo da maconha, pois sei que muitas outras drogas ditas mais “pesadas” não se encaixariam neste contexto; então indo ao que interessa, quantas pessoas fumam cigarro, mesmo com tanto conhecimento sobre o mal que a “chupetinha do capeta” causa? Mas o número de magnatas lucrando é grande, logo poucos ousam contestar. O cigarro é um problema para quem fuma, gera custos ao orçamento público encaminhado à saúde, e nós fumantes passivos? Nem vou citar os prejuízos.
O cigarro é apenas um dos muitos exemplos que poderiam ser citados como “drogas legais”. São inúmeros os produtos que hoje encontramos em prateleiras de mercados que são nocivos a saúde comprovadamente. Onde há dinheiro poucos tem a coragem de contestar, acredito que a maconha é algo muito pequeno perto de tanta coisa que merecia muito mais preconceito. Muita marginalização, envolvimento da mídia e falta de vontade de quem tem o poder. Como já disse recuso-me a admitir que seja a favor da liberação da maconha, mas não era de se pensar quanta coisa mais deveria ser proibida? Talvez sejamos muito pequenos comparados ao que está por trás de toda essa “tramóia”. Mais um desabafo que fica registrado...